Poema jogado no recanto
No olhar habita um segredo de todos nós,
Nos lábios o frio dos medos não revelados,
Nos cabelos os cuidados por vezes com desespero,
Nas mãos os receios de acordar todos os dias sem o toque dos próprios reveses,
Nos pensamentos buscamos a razão de porquê esse aqui?
Na escrita tamanho acanho de nunca ter dito “Te Amo”
Na íris do poço de tua alma o pavor de muitos segredos,
Nas dividas secretas do mau dito contra chefe,
No trabalho existe um vizinho chato o bom é que, é nosso amigo,
No teu olhar distante em direção a constelação dos céus com nuvens, elas ao teu refletir si pintam por se sentir,
Na menor das palavras dita a Manuela ou Elizabethe, existe um pouco de “H” intrometido nessa nossa vida,
Saiba que, o que tem que fazer, tente ou mesmo arrisque... Mas na próxima birita vê que ele te deixe em casa,
E quando no seu peito as lágrimas suaves como um pesadelo, lhe fizerem gritar sem mais nenhum desespero, ouça Roberto Carlos a cantar... Vem comigo?!