Orvalho.

Maravilhosa grama verde.

Sob o orvalho.

Reflete um bravo novo dia.

Puro sol nascente.

Limpa as nuvens.

E a névoa rasteira.

Momento precioso.

Quando a lua compartilha o com o sol.

O mesmo espaço no céu.

Findando a completa escuridão.

Você não expressa medo.

Você ainda está sonolenta.

Então, vamos secar o seu rosto.

Dessas velhas lágrimas de dor.

Você as esqueceu.

Não há mais razão para rezar.

Se não, para agradecer.

Por mais está chance.

Eu irei acariciar a sua mão.

Apenas, para manter o sorriso.

Em meio as lágrimas.

Eu vou beijar os seus lábios.

O suficiente para não restar.

Lugar para nenhuma lágrima

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 04/06/2014
Reeditado em 05/08/2020
Código do texto: T4832606
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