Uma Noite Amor
Ah! Silêncio... Culminante
Pode-se ouvir uma estrela há cantar
Quando do acasalar de uma borboleta
Voando e dançado pelo jardim
Em pleno crepúsculo, uvas!
Pelos ouvidos há murmurar
A brisa por doces melodias dignas
De um ósculo ao pôr, lá, d’onde as águas
Encontram-se e apreço se deseja
Em lamentos idílicos, ama-se!
Um acorde em lá maior,
Ora guardados, o abraço, o beijo,
O carinho pelo mapa geográfico
Desnudo por devaneios clássicos,
Estrofes de um poema há ser escrito!
Uma dissonante de dó maior,
Ora na voz em silente, uma palavra,
Um verso cheio de mistério
Sublimando-se pelo verbo de extasiar,
Pois do tudo é amor e do todo também!
03/06/2014
Porto Alegre - RS