Na saudade, o corpo me pede manha
Na saudade, o corpo me pede manha
A sede arranha, penetra, seca a boca
Aumenta o apetite do querer, do desejo
E prospera a vontade implícita nos pensamentos.
Aproveita o mar, banha-se por inteiro
Despe-se, desapressada ao vento
Brinca com o corpo molhadinho
Aquece o coração, com beijos vindo de longe
Alimenta sonhos, sem medo de ser feliz
Enlouquece em absoluto estado de fantasias.
Na saudade o sonho é o favorito
Na busca intensa de fervorosos carinhos
As lembranças, jorram mel, se mela doce.
A saudade, alimenta o estar juntos, agarradinhos
Sorridentes, pronta a tornar o sonho, o amor quentinho.
Os dias se passaram rápidos
O gosto do amor, do amar guardo
E, como luva, meu coração sorri.
E na fome desse amor
À luz do brilho dos olhos
Constate a alegria do que é amar
Para que o amor amadureça
E permaneça sempre disposto.