NOSSAS VICISSITUDES
NOSSAS VICISSITUDES
Se for para chorar que seja de alegria
Meu céu tornasse plúmbeo quando choras
Perdidos no império dessas nossas vicissitudes
Cada lágrima é uma adaga cravada em meu peito
E gosto do brado brando de teu lindo sorriso
Da verve desta tua deliciosa contemporaneidade
Quando saio da deriva desse meu naufrago pessoal
Aprendo mesmo ante a dialética do silêncio que silencia
E agarro-me no imponderável desta visceralidade dual
Fugindo das intempéries da solidão intermitente
Gosto de tua felicidade quando como um rio perene
E alegremente posso degustar desta nossa sinergia
Abarco e degusto a deglutinação de nossos sentidos
Onde não nos apanha o venal perigo do engodo superficial
E teu sorriso é o avio a resolver todos os meus íntimos medos
Pois tua presença em mim em meu mundo por si reverbera
Permeando todos os segundos de meus intensos dias
Vindo á tona toda saga de meus mais abissais desejos
Na clarividência de revelações de nossos olhares famintos
Onde penetro em teu mundo através de meus pensamentos
E descubro que tua felicidade é o que realmente me faz feliz
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