NOSSAS VICISSITUDES

NOSSAS VICISSITUDES

Se for para chorar que seja de alegria

Meu céu tornasse plúmbeo quando choras

Perdidos no império dessas nossas vicissitudes

Cada lágrima é uma adaga cravada em meu peito

E gosto do brado brando de teu lindo sorriso

Da verve desta tua deliciosa contemporaneidade

Quando saio da deriva desse meu naufrago pessoal

Aprendo mesmo ante a dialética do silêncio que silencia

E agarro-me no imponderável desta visceralidade dual

Fugindo das intempéries da solidão intermitente

Gosto de tua felicidade quando como um rio perene

E alegremente posso degustar desta nossa sinergia

Abarco e degusto a deglutinação de nossos sentidos

Onde não nos apanha o venal perigo do engodo superficial

E teu sorriso é o avio a resolver todos os meus íntimos medos

Pois tua presença em mim em meu mundo por si reverbera

Permeando todos os segundos de meus intensos dias

Vindo á tona toda saga de meus mais abissais desejos

Na clarividência de revelações de nossos olhares famintos

Onde penetro em teu mundo através de meus pensamentos

E descubro que tua felicidade é o que realmente me faz feliz

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Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 29/05/2014
Código do texto: T4824714
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