Lembranças!
Lembranças!
Deliberadamente tomo da pena para transpor de mim para teus olhos e assim atingir teu peito, os sentimentos que me tomam de assalto o coração nesta manhã fria de outono, já quase inverno...
São grãos das areias perdidas de um passado próximo que inda me empreguinam o espírito e me põe em sonhos mesmo quando já raiado é o dia...
São fagulhas, estrelinhas, de um amor em explosão que consumiu varias de minhas noites, banhado nos charcos cristalinos de teus amores...
São pétalas tuas, que ainda coladas a meu peito, teimam em guardar teu perfume colado em meu ser, como se fora tatuagem tua, em mim fundida em fogo...
São lembranças, das quais tu és a parte maior e melhor, reflexos dos dias em que a felicidade por generosidade tua fazia mora em meu peito...
Santaroza