Entrega-se à inocência do vento
O meu amor faz tempo
Aguçado dentro do coração
Não deixa uma gota d’água
Se estender sem ânimo...
Abre a porta, oferece a chave.
Pulsando alegria contagiante
Soa um som aberto, agita cabeça
contempla o tempo, pensa no amor.
Navega em pensamentos
Espalha-se numa rapidez
Constante, arrasadora.
Indo de encontro aos sonhos
Viaja a um coração em falta
Não vê luz a ser seguida...
Entrega-se à inocência do vento..
Ao sereno de uma noite fria
Protegida pelo calor dos sonhos
Agradecida, se anima despida ao amor.
A verdade isolada carece
Mistérios envolvem os sonhos
E a brisa chega e me chama
Pra brincar na candura do meu amor.