Idealizei-te...!
Fantasiei um amor
Inventei asas para a saudade...
Sabes? Não eras nada... Uma sombra... Talvez
Uma efígie do passado...
Deixo-me perder entre gemidos
Em cada sonho que devaneio nas noites em que devoram
O meu corpo... Solitário e ausente de ti...
Ah! A irreflexão dos versos com que arquitetei
a tatuagem que te fiz em teu peito forte...
Matizes...
Que nunca se apagarão... Daqueles dias e no limite do desejo
Onde tremia e ainda tremo na lembrança de nossos encantos!