O caderno azul

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Queria a mesma manhã

daquele mês de agosto

quando teu rosto

colava-se ao meu.

Queria a literatura mais pomposa,

A tua voz mansa a desenhar palavras

e carícias nas cores da minha alma.

Longe, havia perfumes

no verde das folhas

caídas nas margens.

A mão insiste na arquitetura do poema,

retoca uma fotografia do amor,

nas páginas e temas do caderno azul.

Raimundo Lonato
Enviado por Raimundo Lonato em 26/05/2014
Reeditado em 28/05/2014
Código do texto: T4821366
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