Rosa de primavera.

Em meio ao gelo, a chuva e a neve.

Procurando alguma caverna, uma gruta na parede.

Sinto muito, mas, não consegui ouvir a sua voz.

Eu fui deixado sozinho, sem escolha.

E agora, enquanto eu me escondo da chuva.

Eu manterei minhas lagrimas secas.

Eu desisti de diamantes, dinheiro e o ouro.

Esse é o preço das almas frias.

O que eu te ofertei, não tinha preço.

Estou pagando um preço alto por perder você.

Eu poderia ter me levado pela raiva.

Mas, algo maior me fez me conter.

Poderia ser está noite ou no fim dos dias.

Em alguma caverna úmida, eu espero.

Por quando, eu puder ouvir a sua voz.

Bem diferente do barulho dos ecos.

Todo o meu choro se tornará chuva.

E regará as nossas flores de novo.

Então, nascerá nossa bela rosa de primavera.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 24/05/2014
Reeditado em 05/08/2020
Código do texto: T4818981
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