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Caminho
Caminho sem destino
Lembro dos nossos passos juntos
Como era bom te olhar
E ver um meio sorriso nos teus lábios
Em cada lembrança o gostinho da saudade
Em cada sonho desfeito, um pedaço do meu coração
Te sinto presente mesmo quando não está
A saudade ingrata me faz delirar
Tua voz a me chamar para a cama
Tua risada ecoa no meu pensamento
Enquanto lágrimas escorrem por minha face
O balanço do meu corpo é vacilante
Eu te espero no caminho
Hoje e sempre, te esperarei
Enquanto minha alma sozinha
Procura no tempo um consolo.
"O quarto vazio / às quatro da madrugada, / abro os braços e me estico todo / tentando alcançá-la; / ao tocar o travesseiro vazio, / desequilibro-me na túmida solidão / da noite, que se vai escorrendo / liquida e silentemente / - fora há anjos ao jardim, / sobre os finos arames dos varais, / a sussurrarem sobre mortes ícaras / e ressurreições fênix -, / entre as esquálidas paredes do quarto / - antes vivas com a presença dela - / e sob a luz neon apagada; / vai-se-me também esvaindo / a alma naufragada, / sem nenhuma harmonia plácida / e sem nenhuma esperança grávida / para enxugar-me as lágrimas." Se me permites mais esta interação. Ao som de Mozart, Beethoven e Tchaikovsky, li muitos de teus poemas nesta noite. Estás de parabéns. Saudações niilistas!"
THOR MENKENT