MAUNA LOA

Por ela, esse mundo andaria
por esse amor que tenho,
pela mocinha do engenho
que nunca tem anestesia.
Um amor puro, não lenda,
o seu nome numa agenda,
formando uma poesia...

Ela, minha mente povoa,
e não é um amor ficticío,
pois vejo num precipício
na cratera do Mauna Loa.
Quando vejo a montanhesa
sinto que tem a fortaleza
que reflete sobre a lagoa.

Mas, preciso da alavanca,
não fosse como sou, talvez,
solitário, tímido campones
libertaria a dor que espanca.
Já pensei numa abordagem,
mas me falta a coragem
a minha sorte não e branca.

Meu sentimento não sepulto,
tem alguma coisa que impede
o máximo que me concede
é viver, amando o doce vulto.
Um amor puro,vivo, não cego,
que em minha alma carrego
sem na vida, causar tumulto.



 
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 24/05/2014
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