Á BEIRA DO HORIZONTE
Sentado na beira do horizonte
Na esquina do universo
Olhando o tempo a passar
Passam as constelações
As tempestades nucleares
E eu aqui neste lugar
As crateras catatônicas
Com suas forças biônicas
Que nada pode fazer parar
O mundo torna-se pequeno
Enquanto eu vou morrendo
De tanto te esperar
Sopram-me os ventos solares
As nuvens as forças astrais
Deslumbram-me as auroras boreais
E eu fico a imaginar...
Onde esta a minha paixão?
Que nem em toda esta imensidão
Eu consigo te encontrar!