SETE QUADRAS DE AMOR
Se me ama, diga silenciosamente,
Como se estivesse fazendo oração,
Cale seus lábios e deixe o coração,
Dizer tudo que você de fato sente;
Os lábios mentem, a vista falseia,
Quando jurada, ela começa a fugir.
Mas o coração não aprende a fingir,
Ele reflete o que nossa alma anseia.
Se um dia você quiser me esquecer
Espere até eu ficar bem velhinho;
Assim eu não vou lembrar de você,
Por isso, me esqueça devagarinho.
Com presença é fácil a lembrança,
E na distância a memória encurta;
A saudade tem a perna bem curta,
Quanto mais corre menos alcança.
Se muito se tira, mais se aumenta.
Amor é como se fosse vaca prenha.
Se não há quem lhe faça a ordenha,
Um belo dia a sua úbere arrebenta.
Um amor conservado em saudade,
É como o vinho de uma boa safra;
Quanto mais é o tempo que passa,
Mais fina se torna a sua qualidade.
Os anos da vida, como fases da lua,
Estão desenhados na palma da mão;
Se assim é, você é dona deles então,
Pois a minha mão já faz parte da tua.
Se me ama, diga silenciosamente,
Como se estivesse fazendo oração,
Cale seus lábios e deixe o coração,
Dizer tudo que você de fato sente;
Os lábios mentem, a vista falseia,
Quando jurada, ela começa a fugir.
Mas o coração não aprende a fingir,
Ele reflete o que nossa alma anseia.
Se um dia você quiser me esquecer
Espere até eu ficar bem velhinho;
Assim eu não vou lembrar de você,
Por isso, me esqueça devagarinho.
Com presença é fácil a lembrança,
E na distância a memória encurta;
A saudade tem a perna bem curta,
Quanto mais corre menos alcança.
Se muito se tira, mais se aumenta.
Amor é como se fosse vaca prenha.
Se não há quem lhe faça a ordenha,
Um belo dia a sua úbere arrebenta.
Um amor conservado em saudade,
É como o vinho de uma boa safra;
Quanto mais é o tempo que passa,
Mais fina se torna a sua qualidade.
Os anos da vida, como fases da lua,
Estão desenhados na palma da mão;
Se assim é, você é dona deles então,
Pois a minha mão já faz parte da tua.