Nem tudo é Silêncio

Um eterno aprendiz

Das cordas, do aço das cordas,

Da face úmida pela lágrima

No âmbito do sentimento!

Um sopro de paixão,

Versos que se bebe entre os lábios

Ora rubros, ora rubros,

Sol poente, lua nascente!

Uma viola de Vênus desaguando

Em notas infindas, ais em clave de dó,

Pois suas vestes estão sobre o parquê,

A nudez longe do caos, sonata em lá!

Assim se descreve a poesia

Pueril dos seios em estola de seda,

Ventre gentil em beijo candura,

Nem tudo é silente, mas tudo é amor!

22/05/2014

Porto Alegre - RS