MADRUGADA
“Madrugada”
Onde andam os cancioneiros
Os poetas do sereno das serestas,
Amores cantados em versos e prosas
Hoje só a saudade é que nos resta.
O sereno da madrugada... que belo,
No cenário... As estrelas e a lua,
Violão, tantam, pandeiro e flauta.
O palco... A Rua.
Pai enciumado... A mãe uma cúmplice,
Filha apaixonada... Emocionada,
Ouvindo as mensagens de seu amado,
A vizinhança... A janela era sua arquibancada.
Madrugadas que deixaram saudades,
Amores vividos... solados e cantados,
Violão meloso... choroso e afinado,
Cancioneiros do amor na madrugada... aclamados.
(amaropereira)