QUIXOTE
qualquer coisa arranha
(as paredes neutras, o re-
lógio que corre), qualquer
coisa desanda.
já me atiro em pêlo contra a calma
dos moinhos de holanda.
percebi meus passos muito tarde.
agora é tarde, todo abraço
já espanta,
já não importa.
agora é selva!
o aço dos moinhos
me abraça.
guardo comigo dos beijos
o ranço
e os inumeráveis espaços
de holanda.
guardo comigo o desencanto
e dalgum úmido sexo
a lembrança.
QUIXOTE
Poema do livro Filhas do Segundo Seo
a venda em http://sergioprof.wordpress.com
Contato:
blog: http://sergioprof.wordpress.com/
facebook: https://www.facebook.com/jardimpoeta
https://www.facebook.com/poetajardim
twitter: http://twitter.com/SERGI0_ALMEIDA
linkedin: https://www.linkedin.com/in/poeta-jardim-a7b0222b
google +: https://plus.google.com/+sergioalmeidaJardim
skoob: http://www.skoob.com.br/autor/7181-jardim