Jura Secreta
Só uma coisa me entristece
O beijo de amor que não roubei (de você os abraços, o afago...)
A jura secreta que não fiz (que retive, que guardei, que não posso...)
A briga de amor que não causei
Nada do que posso me alucina
Tanto quanto o que não fiz, (do respeito de não tatear o teu corpo...)
Nada do que eu quero me suprime
De que, por não saber, ainda não quis (e se quis ou se quero, não pude)
Só uma palavra me devora
Aquela que meu coração não diz (não por não querer... é por não poder)
Só o que me cega, o que me faz infeliz
É o brilho do olhar que não sofri (de tantos brilhos de impossibilidades)
Só uma palavra me devora
Aquela que meu coração não diz (não diz na voz, mas diz no silêncio)
Só o que me cega, o que me faz infeliz
É o brilho do olhar que não sofri.
Dói o querer e o não poder, no conforto e no consolo
do que fazemos, (ou do que deixamos de fazer)
que enaltece o nosso caráter, que estima o respeito alheio
... que eleva o nosso amor.
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