Guardas em teu peito o que eu,
com as mãos caidadas de beijos te entrego
e que em mim talvez não mais se de_more
Leva-o como um amor que nunca se esquece;
como grafia na alma... como prece
E pela manhã,
ainda enovelado em teu manto,
acarinha-lhe as chagas
e sopres os sofrimentos, de_vagar...
- como os meus lábios nunca o souberam fazer -
Deslizes lentamente pelos lençóis
deixando-o assim, ainda adormecido,
e todos os dias cobre-o com o calor do teu corpo
Proteja-o das invernias, que algures,
brotam sem que percebas
- fazes o que meus abrigos nunca souberam fazer -
Sejas todo lábios... e mãos... e brumas...
Assovies teus acordes, assim, segredados...
Que a tua brisa sempre lhe fora de seda
e azuis sempre lhe foram tuas palavras
Queda-o em teus braços naquelas manhãs chuvosas
e só te afastes quando os céus não mais trovejarem
A chuva sempre lhe fora mansa,
mas os raios só lhe aqueciam quando do alvorecer
- quando ofegante já ansiava por teus sedutores laços de amante -
Guardas as noites para que se me revele
e te envolva nas poesias sonhadas;
todas as que me fizeram arder e delirar
apesar dessas paredes densas e frias
... Guardas em teu peito o que eu,
com as mãos caidadas de beijos te entrego
e que em mim talvez não mais se demore...
Cuidas desse poema
que incessantemente fere os meus pulsos
sonhando ser teu universo,
posto que na travessia de alma e sangue,
morro-me um pouco mais a cada verso.
com as mãos caidadas de beijos te entrego
e que em mim talvez não mais se de_more
Leva-o como um amor que nunca se esquece;
como grafia na alma... como prece
E pela manhã,
ainda enovelado em teu manto,
acarinha-lhe as chagas
e sopres os sofrimentos, de_vagar...
- como os meus lábios nunca o souberam fazer -
Deslizes lentamente pelos lençóis
deixando-o assim, ainda adormecido,
e todos os dias cobre-o com o calor do teu corpo
Proteja-o das invernias, que algures,
brotam sem que percebas
- fazes o que meus abrigos nunca souberam fazer -
Sejas todo lábios... e mãos... e brumas...
Assovies teus acordes, assim, segredados...
Que a tua brisa sempre lhe fora de seda
e azuis sempre lhe foram tuas palavras
Queda-o em teus braços naquelas manhãs chuvosas
e só te afastes quando os céus não mais trovejarem
A chuva sempre lhe fora mansa,
mas os raios só lhe aqueciam quando do alvorecer
- quando ofegante já ansiava por teus sedutores laços de amante -
Guardas as noites para que se me revele
e te envolva nas poesias sonhadas;
todas as que me fizeram arder e delirar
apesar dessas paredes densas e frias
... Guardas em teu peito o que eu,
com as mãos caidadas de beijos te entrego
e que em mim talvez não mais se demore...
Cuidas desse poema
que incessantemente fere os meus pulsos
sonhando ser teu universo,
posto que na travessia de alma e sangue,
morro-me um pouco mais a cada verso.
Denise Matos