Brisa de Poesia

Como o vento esculpindo

Um castelo nos cômodos de areia;

Poeira poética chegando assim,

Com a brisa devagar, suave, límpida

Feito o amor desnudando do âmago

Um feitiço, um fetiche, um jeito de poesia!

Quando a camisola chegar ao chão de mosaico

As mãos se tocaram, os olhares vão se insinuar

E as nuvens irão se abrir ao abraço, ao beijo,

Ao luar de dueto, que seja de fase cheia!

Uma passagem para o país das sedas,

Dos afagos, dos atos entre os fados,

Referenciando a noite, o bem-querer

De cada carícia que surge pela alma

E desabrocha entre corpos em soneto!

14/05/2014

Porto Alegre - RS