As noites perversas, distantes
As noites perversas, distantes
Do amor que acende a minha alma
Consegue fazer a felicidade
Se afastar do meu coração
Sem anunciar aviso de partida.
As noites perversas, distantes
Não atraem o amor maturado
Não doam, nem estimulam
Não permitem contemplação
Não adicionam á cabeça
Pensamentos adocicados.
Não penetram no coração
Não choram de felicidade
Não inspiram a presença da amada
Não amam, nem pregam
Ao amor esticado, duradouro...
Não cativam contentamento
Não se aliam à esperança
Nem cabem no coração
Desse capacho de uma nota só: Você.
Longe não acende as minhas noites.
As noites perversas, distantes
Do amor que acende a minha alma
Afasta a felicidade do meu coração.