A convivência com a solidão

O coração magoado

Pelo desencanto

Se abate pelo susto

Do freio de uma virada.

A sorte de uma ilha distante

Revela-se, como recanto

Renovador, preferido da solidão...

Nas angústias pela vida

A convivência com a solidão

Agita sonhos desencontrados

E mexe com a harmonia dos sentidos...

Incitados por forças opostas

Não permite à saudade

Afino com os caminhos

De sonhos pacíficos.

O sofrimento presente, insiste

E, permanece quieto, improdutivo

Até que os sonhos se encantem...

Duradouro ou passageiro

Será sempre lembrado

Como juízo imperfeito.

Os pensamentos estão abertos

Para o encontro dos meios e fins

Adotam e entranham a sensibilidade.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 09/05/2014
Código do texto: T4799779
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