A convivência com a solidão
O coração magoado
Pelo desencanto
Se abate pelo susto
Do freio de uma virada.
A sorte de uma ilha distante
Revela-se, como recanto
Renovador, preferido da solidão...
Nas angústias pela vida
A convivência com a solidão
Agita sonhos desencontrados
E mexe com a harmonia dos sentidos...
Incitados por forças opostas
Não permite à saudade
Afino com os caminhos
De sonhos pacíficos.
O sofrimento presente, insiste
E, permanece quieto, improdutivo
Até que os sonhos se encantem...
Duradouro ou passageiro
Será sempre lembrado
Como juízo imperfeito.
Os pensamentos estão abertos
Para o encontro dos meios e fins
Adotam e entranham a sensibilidade.