DANÇA DOS ASTROS

A lua sempre altiva

não dá chances ao sol.

E o pobre astro a sofrer,

queima de tantos desejos,

querendo o corpo daquela

perversa sem compaixão,

que com os poetas flerta,

com os planetas namora,

com as estrelas dança

mas não é de ninguém.

A minha lua cativa,

brilhante como farol,

domina todo o meu ser

quando me cobre de beijos.

Não sei mais viver sem ela,

dona do meu coração,

presente na medida certa,

nao importando a hora.

Choro feito criança

quando ela não vem.

DOCE INTERAÇÃO DA QUERIDA POETA, CLEYDE:

" A lua de noite a brilhar,

vivendo, triste, sozinha.

No seu mundo não há quem amar,

pois seu amor só brilha de dia.

Que triste sua sina,

tão bela e triste ela vive.

Espera ansiosamente o dia,

que viverá esse amor num eclipse. "

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 09/05/2014
Reeditado em 09/05/2014
Código do texto: T4799757
Classificação de conteúdo: seguro