De Cais em Cais Um Só Coração
I- Caminhando vou pelas estradas
Caminhos tortos desta cidade...
Sozinho vou sem um destino
em busca de um afago da liberdade...
Plantei escuridão e abracei a madrugada
Sigo em solidão nas ruas desta cidade
com o peito em dor e cheio de magoa
Choro para a lua clara e apaixonada...
Ah! Que me liberte o dia
da tormenta de te perder
de não ver nascer o sol de teu sorrir
Ah! Que me liberte o dia
da punição e da maldição
que nosso amor não merecia!
II-Vou de encontro ao mar
de cais em cais hei de viver
Nos portos hei de te buscar
Para longe vou deste sofrer
de ver-te existir onde não hei de viver...
Colhi o dia... Uma flor que nasceu
entre meus “ais” de agonia...
Pétalas sedosas cheias de viço e de alegria
Flor mimosa e perfumada
traz-me o aroma da maresia...
Flor dengosa e regada
com o mar de minhas lágrimas...
Ah ! Que de ti nascerá o fruto
e quem chorou (se magoou)
há de crer em um futuro...
Olhai os mares e as gaivotas no céu
o azul de tantas águas e as ondas afagando a praia
Eu que vaguei perdido nas ruas de Lisboa
do porto me verás como estrela
quando o sol refulgir nas velas de minha canoa
Em meu coração erguida está a flor da madrugada
que será minha companhia
enquanto esperas minha chegada
Vistes as gaivotas corajosas
Que enfrenta a tempestade no mar?
Assim sou eu em minha viagem colorida
pela certeza amiga de te encontrar...
III-O barqueiro se perde e vai
Logo a felicidade chega... Uma canoa de velas brancas
cheio de saudade, de amor e de lembranças
Atracou no cais da esperança trazendo o mais belo Pirata
que cantando e festejando encontra sua namorada!
Irão se assentar nas areias do tempo
e na margem da saudade desfolhada
hão de esquecer todo tormento,,
A flor já será um fruto
e os beijos sementes
que será da felicidade um canto
que será ouvido por todo o mundo...
Há de acabar o sofrimento e cessará o pranto...
Não haverá ruas estreitas e nem largas...
Não haverá o mar salgando a boca
muito menos da magoa o estardalhaço
nem mesmo a velada saudade
e a perseguida liberdade
será os grilhões de um abraço...
Os mares do pirata apaixonado
será o seio de sua amada
e o sol da esperança “dela”
será os olhos de seu amor
uma janela de onde debruçada
há de vislumbrar o infinito em esplendor!
I- Caminhando vou pelas estradas
Caminhos tortos desta cidade...
Sozinho vou sem um destino
em busca de um afago da liberdade...
Plantei escuridão e abracei a madrugada
Sigo em solidão nas ruas desta cidade
com o peito em dor e cheio de magoa
Choro para a lua clara e apaixonada...
Ah! Que me liberte o dia
da tormenta de te perder
de não ver nascer o sol de teu sorrir
Ah! Que me liberte o dia
da punição e da maldição
que nosso amor não merecia!
II-Vou de encontro ao mar
de cais em cais hei de viver
Nos portos hei de te buscar
Para longe vou deste sofrer
de ver-te existir onde não hei de viver...
Colhi o dia... Uma flor que nasceu
entre meus “ais” de agonia...
Pétalas sedosas cheias de viço e de alegria
Flor mimosa e perfumada
traz-me o aroma da maresia...
Flor dengosa e regada
com o mar de minhas lágrimas...
Ah ! Que de ti nascerá o fruto
e quem chorou (se magoou)
há de crer em um futuro...
Olhai os mares e as gaivotas no céu
o azul de tantas águas e as ondas afagando a praia
Eu que vaguei perdido nas ruas de Lisboa
do porto me verás como estrela
quando o sol refulgir nas velas de minha canoa
Em meu coração erguida está a flor da madrugada
que será minha companhia
enquanto esperas minha chegada
Vistes as gaivotas corajosas
Que enfrenta a tempestade no mar?
Assim sou eu em minha viagem colorida
pela certeza amiga de te encontrar...
III-O barqueiro se perde e vai
Logo a felicidade chega... Uma canoa de velas brancas
cheio de saudade, de amor e de lembranças
Atracou no cais da esperança trazendo o mais belo Pirata
que cantando e festejando encontra sua namorada!
Irão se assentar nas areias do tempo
e na margem da saudade desfolhada
hão de esquecer todo tormento,,
A flor já será um fruto
e os beijos sementes
que será da felicidade um canto
que será ouvido por todo o mundo...
Há de acabar o sofrimento e cessará o pranto...
Não haverá ruas estreitas e nem largas...
Não haverá o mar salgando a boca
muito menos da magoa o estardalhaço
nem mesmo a velada saudade
e a perseguida liberdade
será os grilhões de um abraço...
Os mares do pirata apaixonado
será o seio de sua amada
e o sol da esperança “dela”
será os olhos de seu amor
uma janela de onde debruçada
há de vislumbrar o infinito em esplendor!