ESTÁTUA DE PEDRA

Quisera eu que houvessem

Flores em teus braços na partida

Mas só havia um sorriso irônico

Meio cínico, meio “approach”

Na hora do adeus...

Eu me senti lesado

Com a tua rejeição

Dizias ter o cérebro vazio

E não saber amar, mas

Amar se aprende amando

Já profetizou Drummond...

Sinto-me como se tivesse

Aberto os olhos para Medusa

E virado estátua de pedra

Pareço não ter mais encanto

Quem eu quero não me quer

E quem me quer perde seu tempo

Tudo loucura, de um poeta neste momento...

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05.05.14

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 05/05/2014
Código do texto: T4795608
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