ANTES DO DEPOIS
 
Plantei sementes verdes, secaram
Atravessei anos com culpa do nada
Chorei tanto! Querendo sorrir
Não contive as lágrimas ao ver o fim
Tentei recomeçar ...
Óbvio me perdi em labirintos sem fim
Contei os dias, um a um, cansei
Noites e noites foram iguais
Não me reconheço mais, quem sou
Agora afinal, o que fiz de mim
A realidade não era o que pensava
Cruzando caminhos diferentes
Me perdia mais ainda
A saída do labirinto não encontrava
Dúvidas atormentavam meu olhar
Perambulei por lugares distantes
Apenas eu...
Sou o sopro do destino amargo
Meu sorriso é um lamento
Meu choro é meu canto estranho
Que escrevo no canto do amor
Da minha grande dor.