À DERIVA

Hora qualquer, pensamento qualquer,

desfolhando um malmequer,

imaginário...

Colher de chá, não deu,

terminou no que doeu...

Cansada, caço consolo...

Submerjo em abandono...

Cativa, escavo brechas para esquivar...

Viro do outro lado...

Parede lisa,

o quadro rasurado...

Arado o sono, mergulho nos braços de MORFEU...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 03/05/2014
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