ANDARILHO

Pelo mundo segui

teu nome balbuciando.

Nunca pensei desistir.

Era meu corpo clamando,

querendo teu corpo comigo.

Mais que necessidade,

era desejo incontido.

Sofria com muita saudade.

Tua foto ao lado

da cama empalidecendo.

Eu, desorientado,

na vida ia me perdendo.

Um dia, já bem descrente,

achei teu rastro no chão.

No meio de tanta gente,

te achou o meu coração.

Renasci neste dia,

outro homem eu sou.

Querendo teus beijos de dia.

De noite, prá ti me dou.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 02/05/2014
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