POEMA A ESSA SENHORA LEONESA DO SÉCULO XIII MANCEBA DE ALONSO IX

POEMA A ESSA SENHORA LEONESA DO SÉCULO XIII

MANCEBA DE ALONSO IX

Sempre me encantaram as mancebas

Convindas nesse ponto real do Orgasmo

Daqueles e estes reis

Experientes em marrullerías e manejos ocultos

Praticados com astúcia

Que não em balde amor Rebuznaron

Astutos, diestros, experimentados

Qual ladrão de caminhos, cuatreros

Como o pai que lhes engendrou

Maula, haragán, embusteiro

E a mãe que lhes pariera

Por muito matrona corpulenta e grave fosse

Que à plebe produz bom efeito

Isto dos amoríos e lances do sexo

Entre a realeza, estadistas, artistas ou literatos

Muito bom efeito nas mulheres

Ávidas de Rebuznos

Em páginas rosas de acontecimentos

E na tv, sem alguma diferença

Quanto ao Rebuznar

Entre os povos em que rege a monogamia

E que acham que

“Casal e mortaja do céu baixam”

Para conseguir ou não o que se deseja

Jogado a quarto de espadas de contrabando

Burlando os regulamentos

Que por isso dizem:

“quanto mais que é necedad se correr

Por só um Rebuzno

Referido ao casal religioso e solene

Tendo que sair ao campo

A lugar de querencia de venados

A procurar sujeitas eminentes por sua pectoral

E sua erudición carnal

Adoradoras do pau

Que sai da pedra da tahona

Ou do molino de azeite

E que leva sempre depois de de si a besta

Que os move

E que as move”.

-Há que bem se desgrana o centeno

O golpeando, disse Alfonso IX

Enquanto beneficiava

A essa senhora do século treze.

-Daniel de Cullá

Daniel de Culla
Enviado por Daniel de Culla em 01/05/2014
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