APENAS CLEMÊNCIA ...(dedicado)
Na aridez do mundo virei fera,
Convivendo com os irracionais.
Conselhos não ouvi - fui pantera.
Depois, cai na rede dos chacais.
Liberdade agora, quem me dera ?
Eu seria feliz dentre os mortais.
Meus filhos não estariam à espera,
Nas noites negras dos meus funerais.
Por clemência já - ó liberdade ! ...
Matem por favor minha ansiedade.
Se há justiça, já paguei meu erro.
Ao meu Pai Superior peço perdão.
As correntes que oprimem na prisão,
São piores que o próprio meu desterro.