Sombras
A solidão corrói as entranças pálidas do coração,
Sigo as sombras que empalidecem o ar,
Na verdade estou só nos halitos da noite
Embrulhado nos papeis velhos da minha poesia
Tudo é claustro no meu cemitério sem almas,
Tudo é memória nas linhas dos mistérios,
É rosa que se arrebatam lívidas nas recordações,
A boca da noite esta muda, nada muda,
A dança castiça do meu abajur aspira
O ar da dama- da noite em vestes prata,
Tudo é claustro tudo é nada.
Rai.