Só o amor renova...

(...) sensível ao extremo;

medo, insegurança,

quero chorar,

derramar lágrimas

de consolar;

desnudar a emoção,

ser normal, sei não...

um turbilhão no meu chão;

impaciência, ou talvez,

a ciência explica as

dores da alma, tantas vezes,

me justificam;

eu quero paz, ser paz,

repensar, repaginar,

sonhar, cantar, pensar,

voar alto sem saber voar,

só o amor pode me renovar,

e, eu preciso me entender,

gritar a liberdade que

emana de mim, numa

prisão de amor sem fim.

Marisa de Medeiros