Ocaso Outonal
Entardecer...
Desperto-me!
Ao ouvir do ocaso o rumor
Da passarada em festa
Por entre seus voos,
À noite vem chegando
Trazendo o silêncio,
A via dos ensejos!
O vento canta dentre as folhas secas,
Desenha o caminho das flores,
Do vintage escrito no reflexo do espelho,
Nos teus passos pelas pétalas
Acomodadas sobre chão também
Dos brilhos mansidão!
Abre-se a porta,
Reverenciam as cortinas,
Tudo conspira em nome do beijo
No lábio, no traço, no abraço,
Nos em fins de uma taça de vinho
Tinto como sangue,
Suave como a cor do olhar!
Assim rompe a madruga,
Velos, veios e seios ao amar,
Ao amor... Luar!