SE EU FOSSE UM POETA (O AMOR)

Se eu fosse um poeta, de amor pra você falaria,

Pois tema tão insaturável e majestoso não há,

Por emergir do mais profundo coração humano,

Trazendo à razão a mais inocente e pura alegria...

Se eu fosse um poeta, saberia como e o que te dizer,

Pois, quando longe de ti estou, o porquê de sentir tanta dor?

Talvez seja só a saudade mesmo, mas não sei o que é,

Ou talvez seja o medo de seu sorriso um dia não mais ver...

Se eu fosse um poeta, talvez medo no coração não haveria,

De um dia perdê-la, por não saber falar de amor;

Diria pra ti a emoção que sinto na tua presença,

Não esconderia que seu amor, minha vida preencheria!

Se eu fosse um poeta, falaria do cabelo dessa doce menina!

De um "V" na testa, contorna seu rosto, desenhando um coração,

Mostrando a todos que essa nobre princesa nasceu pra ser amada,

Seja por mim ou por aquele que ao seu coração levar adrenalina!

Se eu fosse um poeta, o seu olhar tentaria descrever e dele falar,

Tão sereno e penetrante, que quando te olha o medo se vai;

Mesmo assim, difícil é compreender o que este olhar quer transmitir,

Pois hipnotiza os mais fracos como eu, não tem como não capitular...

Se eu fosse um poeta, do sorriso dessa mulher pra vocês eu diria,

Brilhante como o sol, faz inveja até a Lua nos dias que está Cheia!

Me encanta esse sorriso lindo, doce, meigo, puro e inocente,

Faz parecer que os contos de fadas existem, e que tudo é pura magia!

Se eu fosse um poeta, pra vocês eu diria,

O amor sim existe, ele está aqui ou está lá,

Quando eu olho para essa mulher, a natureza se transforma,

Em tudo vejo ela, não há noite, somente dia!

Se eu fosse um poeta, diria que o amor transforma o mundo em ouro;

O ser que ama, compreende as limitações, suporta as adversidades,

O ser que ama, encurta a distância e transforma a saudade em presença.

O ser que ama, somente quer uma coisa: a FELICIDADE do outro!

Se eu fosse um poeta, diria isso tudo a ela, sem rodeios!

Diria muito mais ainda, sem medo de ser ridículo,

Pois o coração que ama, é qual criança pura,

Não tem medo de se expressar, muito menos receios!

Se eu fosse um poeta, renderia-lhe tributo eterno...

Mesmo se teu coração, comigo não se encantes,

De longe sempre estarei, torcendo pra que sejas feliz como sonhei.

Pois para amar, nem sempre é possível estar perto...

Se eu fosse um poeta, diria a você isso tudo,

Mas infelizmente não sou, sou apenas eu;

Portanto, desculpe tentar falar sobre o que não consigo expressar,

Mas é de coração, tentar ser seu poeta mudo!...

Patrick Vargas Amaral
Enviado por Patrick Vargas Amaral em 21/04/2014
Reeditado em 21/04/2014
Código do texto: T4777862
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.