Insensato amor
E o silêncio da noite a envolver o meu corpo num vazio de solidão…
Não vejo nada...
Labirintos da vida a me hipnotizar a me impulsionar.
A buscar repostas…
A te buscar…
Os meus lábios sempre a balbuciar…
Te querer, te querer…
Sinto-me numa absorção de bem querer-te.
E o tempo a correr sem esperar por nós.
E o suor do teu corpo a evaporar, a abrasar…
O meu corpo tão carente de ti…
O teu corpo tão carente de mim…
Como a suplicar os carinhos meus,
E nesse encontro mágico o nosso amor se liquefaz…
E nesse desvelo de um duelo de amor,
Cada qual se apresenta mais ávido de matar a sede de amar…
A se entregar,
Sem culpas, sem máscaras, sem ressentimentos…
E a magia acontece,
E os nossos corpos amanhecem num gozo infinito de um amor profano…