NÁUFRAGO

Uma viagem intensa

começa bem de mansinho.

Bobo daquele que pensa,

resumir um pouquinho.

Vai num crescente tamanho,

atropelando a razão.

Só vejo o quanto me assanho.

Só deixo invadir o tesão.

Seu corpo é um labirinto,

repleto de armadilhas.

Vivo perdido, não minto,

náufrago em várias ilhas.

Meu alimento a comer,

tenho, você, numa rede.

Água sempre a beber,

fonte pra minha sede.

Depois do prazer, repousar,

aconchegado ao seu peito,

pensando, de novo, amar,

seu corpo mais que perfeito.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 14/04/2014
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