DESPREZÍVEIS MANIAS

Nem todos, mas grande parte de

todos nós nos iludimos com as

lisonjas contidas nos meandros

que possui o amor.

Dos que são contaminados uns levantam-se

de pronto, e com o passar de algum tempo

candidatam-se ao contagio do sentimento

para desfilar arrasado do mesmo jeito...

Outros consideram que depois que a

flor morre seu perfume desaparece,

nada tem mais brilho e com tudo isso

a magnitude aparente esquiva-se furtivamente...

A forma da reflexão pertence a cada um,

mas atentem não se tem a impressão que

o alcançado não envelhece mais depressa e

pela falta de fé, deixa de ver a beleza que

ainda existe e aos poucos vai morrendo

sem mais sonhar com a existência?

Aconteça o que acontecer a plenitude

da vida não proíbe ouvir ao longe uma

flauta ou um violoncelo que chora, julgamos

a vida ilusória, mas somos nós que

vivemos com nossas eternas e desprezíveis manias...

Wil
Enviado por Wil em 13/04/2014
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