D’Arte Amar
Embora não seja meia noite
Sinos replicam dando ao anoitecer
Dom de orar, tom de oração, suplica,
Reflexão, o sorver da paixão, da palavra
O ato do lábio... Corpo acolhimento!
No abraço silêncio, prece,
Apreço do beijo na face orvalhada,
Como guia o apelo carismático,
Sem dramas, apenas as tramas do sentir
Herdando-se em introspecção!
Pelo ósculo, afins de uma história
De versículos mágicos, místicos,
Feito a ferida viva do âmago
Em prantos convexos do êxtase,
N’um platô de amor, n’uma única solidão!
Navega, navega, navega...
Pelo chão de estrelas,
De pétalas vermelhas, vida...
Espelhos d’arte de amar,
Se amar e se entregar!
11/04/2014
Porto Alegre - RS