O QUE UM AFETO É CAPAZ!

E o fim, aproveitando-se de algumas

asneiras, chegou mais cedo do que se

pensava. Entrou sem pedir licença, acomodou-se

e impôs suas mudanças...

Não foi surpresa em tudo aquilo que ocorreu,

foi tão visível o desinteresse

que o próprio sentimento não resistiu.

Não lamento o que ocorreu, apenas revejo

o fim porque ele foi aceito e determinou suas

extremidades. Não fui eu que quis assim e nem fui

eu que pôs fogo no estopim...

Mas fui eu que suportei a forma

como vinha vivendo, constantes temores

por perceber ao meu redor a desenvoltura

do desapego que sempre existiu.

Não me arrependo do que aconteceu e

nem do que fiz, dei o que tinha para dar,

pelo menos deixei para ser lembrado

do que um afeto é capaz...

Não fui eu que incitei a contradição...

Wil
Enviado por Wil em 06/04/2014
Código do texto: T4758293
Classificação de conteúdo: seguro