A MÃO DO AMOR
A MÃO DO AMOR
A tarde vai descendo com doce meditar do seu encanto
Acesa está a luz crepuscular que logo será apagada pela noite escura
Cobre os jardins com um manto negro pelas estrelas iluminado
Noite silenciosa só se ouve os suspiros dos namorados e suas juras
Noite exuberante sustentada pelos afagos e caricias das estrelas
Ao romper da estrela dalva o amor se agiganta invadindo os corações
Tão grande a fascinação que convida os notívagos a fazer parte dela
Tanta sedução para um órfão de coração que perdeu suas emoções
Não sente a brisa que murmura na folhagem seca sem orvalho
Na escura noite habita a solidão do coração sem par
Com seu desbotado pensamento carrega sua cruz ao calvário
Na esperança de encontrar pelo caminho meu amor para amar
Procurando uma mão para segurar minha mão quase sem vida
Exilado do amor vivendo na solidão das noites escuras
Teus olhos de mel extrema luz que iluminou minha estrada sem despedida
Sem tua luz hoje vivo sem uma mão que me guia que me segura
10/11/13 Nadjor