Simples Assim, Amor

No meio da noite,

Introspecção, lábios e veios

Em silêncio, em sintonia,

Alvéolos mais que perfeitos

Sob a sombra do corpo, nu!

Ainda não é meia-noite,

Mas as letras encaminham-se ao ápice

Do luar em fase cheia, em fase lúdica,

Lágrimas adormecidas despertam

Sobre os seios em xale aquecidos, pele!

A brisa sopra, o cortinado enfeita

E os olhares... Ah, os olhares cruzam-se

N’um dialogo único, pitoresco como nunca,

Almas que se enlaçam, almas que se embriagam,

Juntando âmagos, unindo solidões!

Pela janela entre aberta

Adentra a madrugada imprimindo

Sonhos, matizes de um sentimento

De fechar olhos e se deixar amar,

Pois o navegar navega pelas ondas do mar!

De amor, simples assim!

03/04/2014

Porto Alegre - RS