O Amor, sempre ele.

Levantar o olhar

Ver um teto insensivel

Acreditar que ainda existe amor

Num vazio de quatro paredes

Deitar, ouvir vozes

Sentir que o amor deixou perfumes um macio entre os travesseiros de capas às avessas

A vida leva tudo

Como um vento forte mas vai deixando os covardes que se curvam no seu caminho.

Ou tem raízes fortes, corajosos enfrentam com as mentes sadias as tempestades dos amores avassaladores.

Mãos ao peito

Suspiros em pensamentos lentos

Um beijo parece não ter fim, mas inúmeros começos.

Sonhos são fugas ardilosas do nosso coração

com eles alcanço os teus lábios

Durmo atravessado sobre os lençóis

Acordo espreguiçando-me como se eu ainda fosse um jovem

A indiferença levou as minhas forças

Deixou-me prostrado sob o sol poente

Fiquei questionando-me por horas a fio, sem resposta alguma

Naquele momento que como um ladrão sorrateiro, roubou-me você

Acreditar sempre no Amor

Atravessar oceanos para se encontrar

Subir juntos em balões no mais belo entardecer

Caminhar juntos pela praia, desenhar corações

Uma só flecha atirar.

Atingir os picos mais elevados

Respirar em beijos rarefeitos

Ainda escuto você bater à minha porta

Ouço aquelas belas músicas escolhidas por nós

E com elas parto, juntos rumo às estrelas

...Como numa linda história de Amor.

Robertson
Enviado por Robertson em 01/04/2014
Reeditado em 02/04/2014
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