O amor liberto, cria: carinhos, chamegos
Se soubesse onde anda o amor diria isso com alegria
Ouvir pela manhã, ainda com os olhos meio fechados
Uma declaração, um tanto desejada: eu te amo
É guia idolatrada de um estado elevado, criado... auspicioso.
Aprenda a amar com as cobiças do suave coração
Não se faça presente apenas pelo prazer do momento
Sinta na alma o sangue correndo e as veias aspirando
Uma loucura espalhada... sucesso de forte vontade e desejos.
Alegre, o juízo deveria em manifesto próprio
Seguir o ritmo orientado pelo sentimento guardado
Aliviar-se, das necessidades, aparecidas de estalo
E sentir, a entrada do amor como puro no coração...
Associar os pensamentos, ao convencimento medido
Pela boa colheita, tirada de um bom coração.
Ao sentir, o cheiro do amor indo embora
E o fim do inquieto estado do coração
Ser batido por um pouco de sonhos e carinhos
O amor poderia antecipar e se acalmar
Diante, à sonolenta chama em decadência.
Não deveria ser uma questão de sabedoria
Se o amor existe, os sonhos se entendem
Se encontram na hora certa, no lugar certo.
No amor, a mentira e o pouco caso não prevalecem.
O amor liberto, cria: carinhos, chamegos
E não pode ser o culpado pelo insucesso
Nem pelos prantos sem nexo dos vencidos.