O amor liberto, cria: carinhos, chamegos

Se soubesse onde anda o amor diria isso com alegria

Ouvir pela manhã, ainda com os olhos meio fechados

Uma declaração, um tanto desejada: eu te amo

É guia idolatrada de um estado elevado, criado... auspicioso.

Aprenda a amar com as cobiças do suave coração

Não se faça presente apenas pelo prazer do momento

Sinta na alma o sangue correndo e as veias aspirando

Uma loucura espalhada... sucesso de forte vontade e desejos.

Alegre, o juízo deveria em manifesto próprio

Seguir o ritmo orientado pelo sentimento guardado

Aliviar-se, das necessidades, aparecidas de estalo

E sentir, a entrada do amor como puro no coração...

Associar os pensamentos, ao convencimento medido

Pela boa colheita, tirada de um bom coração.

Ao sentir, o cheiro do amor indo embora

E o fim do inquieto estado do coração

Ser batido por um pouco de sonhos e carinhos

O amor poderia antecipar e se acalmar

Diante, à sonolenta chama em decadência.

Não deveria ser uma questão de sabedoria

Se o amor existe, os sonhos se entendem

Se encontram na hora certa, no lugar certo.

No amor, a mentira e o pouco caso não prevalecem.

O amor liberto, cria: carinhos, chamegos

E não pode ser o culpado pelo insucesso

Nem pelos prantos sem nexo dos vencidos.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 01/04/2014
Reeditado em 01/04/2014
Código do texto: T4751909
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