O TEMPO NÃO ESPERA, NEM PERDOA
De que adianta esse tempo
de tanta dor
se não conseguimos evitar
a quebra dos céus
e o alagamento contínuo
das planícies
com nossas mentes fragmentadas
em halos de inseguranças
e ódios?
Antes,
façamos renascer
este amor,
com uma candidez nunca
antes havida
em nosso grande sonho
d’asas;
porque,
dos crimes cometidos,
à sua hora,
estaremos habitados
com angustiantes vestígios
de nossos sangues
e com cruciantes vazios
em nossas almas.
Péricles Alves de Oliveira