O que restou...
Quando a poeira abaixou,
Quando o sol voltou a brilhar.
Quando o vento soprou novamente e,
A brisa macia me tocou.
Vi que algumas coisas, continuavam como antes.
Uma flor solitária ainda perfumava a sala.
Um livro aberto descansava sobre a poltrona.
O vento entrava janela à dentro,
Mas encontrei também, um longo silêncio...
Um silêncio que doía na minh’alma e,
Que antes não estava ali.
Olhei sua foto, mas seu sorriso, já não era o mesmo,
Havia nele agora, um quê de tristeza.
Ou será que essa tristeza estava agora, dentro de mim?
De repente me dei conta de que, apesar de tudo
Estar aparentemente no seu lugar.
Algo havia mudado...
Havia agora, uma enorme ausência...
A sua ausência!
O que ainda restava?
Agora... Só as lembranças,
E, eu!...