AVE PERALTA
Não me chames de amor,
não me faz falta.
Tudo que eu sei,
se quiseres , vai saber.
Do sax ao flautim,
prefiro a flauta.
Sem ser difícil
a todos conhecer.
Não me chames de amor ,
não me faz falta.
Não conheces, nem mesmo o que é viver.
sou dos andes.
E tu aves peralta
que nas matas tentas te esconder.
Só que na ânsia do desejo,
supera o pecado com teu beijo,
e não culpes nosso instinto desigual.
Que na volúpia do desejo ardente,
bloqueies o que possa ser consciente
e transformes o prazer transcental.