A pequena infante
Em mais uma madrugada a pequena infante dorme.
Tranquila e serena repousa.
E em sua quimera, deseja o bonito da vida.
Já às tantas... o harmonioso repouso é interrompido.
E lá esta ele.
Poderia ser o príncipe de outrora, mas, não o é.
Pois todo encanto e docilidade de outrora, se desfaz em segundos,
diante da recusa da infante, de acordar de seu sono.
Como deixar o lugar, em que se é completa e feliz?
Em sua quimera, consegue realizar todos os desejos negados pela vida.
Mas o príncipe não contenta com a recusa da pequena infante
Reivindica o seu direito de salvá-la
De possui-la como premio por sua valentia.
A pequena só quer se sentir inteira,
O herói, a sua recompensa.
E nessa contradição de querer,
se ferem
se perdem
se deixam
24/03/2014