AMAR DE VERDADE

Muitas das vezes

Eu observo o namoro

De muitas pessoas

Que dizem namorar,

Mas não vejo nada

De namoro a não ser

Uma apegação que

Termina sempre num

Motel ou em qualquer

Outro lugar para o casal.

Não se namoram mais

Como antigamente aonde

O namoro era verdadeiro

E por incrível que pareça

Eles namoravam mesmo

Com o pai, mãe, ou irmão,

Ali sentado no meio deles

Conversando animadamente,

E as vezes para beijar,

Dar-se apenas um beijo

Ou pegar na mão da namorada,

O rapaz oferecia dinheiro,

Bolas de gude para que

O irmão saísse de perto

Para que ele pudesse

Roubar um ingênuo beijo.

Hoje não se conhecem

E na mesma rola tudo começa

A acontecer na vida dos dois.

Na minha imaginação

Eu acho que para se

Fazer um amor

Gostoso tem que ter

Amor de verdade no coração,

Pois sem amor e só curtição

E mais uma noite que se perde

Principalmente a menina

Que sai para as baladas e

Não sabe se vai voltar para casa

Feliz ou com um novo

Amor dentro do tua barriga

fruto de um amor sem amor.

Comendador Marcus Rios

Poeta Iunense – Acadêmico –

Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)

Marcus Rios
Enviado por Marcus Rios em 27/03/2014
Reeditado em 27/03/2014
Código do texto: T4745654
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