VOCÊ, MEUS VERSOS.

Com a caneta em punho

Busco palavras para descrever a beleza

em sua mais doce expressão, em vão...

De repente, levanto os olhos do caderno

E a vejo de costas para mim.

Preguiçosamente se espreguiçando,

Erguendo os cabelos com as mãos,

em desalinho...

Então os versos, antes dispersos,

se encaixam perfeitamente na poesia da sua nuca.

Elisa Flor
Enviado por Elisa Flor em 27/03/2014
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