VOCÊ, MEUS VERSOS.
Com a caneta em punho
Busco palavras para descrever a beleza
em sua mais doce expressão, em vão...
De repente, levanto os olhos do caderno
E a vejo de costas para mim.
Preguiçosamente se espreguiçando,
Erguendo os cabelos com as mãos,
em desalinho...
Então os versos, antes dispersos,
se encaixam perfeitamente na poesia da sua nuca.