Canção primeira
 
Desse amor que agora vivo
No peito, que pulsa elevado
Que de perfeito em fado
Fez-se canto, amor, contigo...
 
E do distante que’u esperava
Fez-se flor nascido em rosa
Ao jardim que te rogava
Nos versos de paixão e prosa...
 
Um esplendor de sol tão cheio
Na noite casta, uma explosão
No sentir profundo coração
Nesse amor que te vivo e leio...
 
De perene um notar tão forte
De cânticos a canção primeira
Vejo em mim razão e sorte
Vejo em ti, de crescer roseiras...
 
Pétalas podem sem notar cair
Melodias podem ser em dor
Mas destino que provou de vir
É de eterno nesse meu amor...
 
Poeta Dolandmay Walter


 
Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 25/03/2014
Reeditado em 02/12/2014
Código do texto: T4743585
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